CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO -SERGIPE

domingo, 20 de setembro de 2015

MP divide risco hidrológico entre hidrelétricas e consumidores a partir de 2016

Uma parte desse risco será coberta por um prêmio pago pelos geradores, que será utilizado para reduzir a conta de luz, por meio de repasses da conta de bandeiras tarifárias

Tv Câmara
VT NOVAS HIDRELÉTRICAS
MP permite às geradores de energia hidrelétrica buscarem alternativas para repactuar o risco hidrológico
O Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) 688/15, que permite às geradoras de energia hidrelétrica buscarem alternativas para repactuar o risco hidrológico. O objetivo é sair do déficit econômico registrado pela redução na geração de energia registrada desde 2012, em razão de o governo ter privilegiado o uso de termelétricas para preservar o nível dos reservatórios desde o final de 2012 com a falta de chuvas. Essa repactuação também abre a possibilidade de extensão dos prazos das concessões das usinas por até 15 anos, para compensar perdas registradas desde 1º de janeiro deste ano.
Pelo texto, as geradoras podem escolher se querem assumir um risco pela energia contratada a partir de 2016. Uma parte desse risco será coberta por um prêmio pago pelos geradores aos distribuidores, como um seguro, que será utilizado para reduzir a tarifa, por meio de repasses da conta de bandeiras tarifárias, cobradas dos consumidores. A outra parte será coberta por investimentos em nova capacidade para as usinas.
Pela MP, o risco hidrológico suportado pelas geradoras poderá ser repactuado desde que haja concordância da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e tenha contrapartida das geradoras. O texto prevê o ressarcimento às hidrelétricas das perdas com o déficit hídrico em 2015, descontado desse valor eventuais sobras de geração das usinas e o prêmio de risco cobrado.
Realocação de energiaA adesão das geradoras ao novo mecanismo é voluntária, e terá como pré-condição a desistência das ações judiciais que requerem a isenção ou mitigação de custos referentes aos riscos hidrológicos relacionados ao Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Segundo a exposição de motivos do Executivo, 23% das geradoras têm liminares contestando esses custos.

O MRE, criado pelo Decreto 2.655/98 para compartilhar os riscos financeiro e hidrológico na geração de energia hidrelétrica, não tem sido suficiente para gerenciar a crise. Pelo mecanismo, as usinas participantes do MRE somam as suas garantias físicas para socorro mútuo em caso de escassez de água. Assim, uma usina que esteja em uma região que tenha chovido pouco pode ser socorrida por outra.

Quando a geração coletiva de energia é superior ao total das garantias físicas, há energia sobressalente, a chamada energia secundária, com receita rateada entre os participantes na proporção de suas garantias físicas. Nos casos de geração de energia abaixo do total de garantias físicas, o que falta de energia deverá ser comprado no mercado de curto prazo proporcionalmente para cada usina. Essa relação entre geração coletiva de energia e soma de garantias físicas é chamada de fator de ajuste do MRE, também conhecido como Generation Scaling Factor (GSF).

Energia mais cara
A dificuldade é que, nos dois últimos anos, o mecanismo não tem sido suficiente para proteger do risco hidrológico. Uma das razões é porque o Operador Nacional do Sistema (ONS) preferiu usar energia de termelétricas, mais caras e estáveis sobre a quantidade de energia a produzir, do que de hidrelétricas, mais baratas e dependentes da quantidade de água disponível em reservatório. A medida buscou diminuir o risco futuro de racionamento de energia, só que gerou perdas para hidrelétricas por privilegiar o consumo das termelétricas.

De acordo com exposição de motivos do Executivo, a degradação do fator de ajuste do MRE afeta os agentes de geração hidrelétrica. “Ao não conseguirem entregar energia suficiente para honrar seus contratos, ficam expostos ao Preço de Liquidação de Diferenças [PLD] no Mercado de Curto Prazo e têm de enfrentar efeitos econômico-financeiros negativos que inviabilizam econômica e financeiramente o setor de geração de energia hidrelétrica”, afirmou o documento assinado pelos ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga; da Fazenda, Joaquim Levy; e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Ressarcimento
A MP ainda prevê a possibilidade de o aumento do prazo de outorgas vigentes, em até 15 anos, ser ressarcido com a opção de a geradora escolher por continuar vendendo energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) ou no mercado livre de eletricidade, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). No caso de hidrelétricas que vendiam a produção no mercado livre de energia, o prêmio de risco cobrado em troca da repactuação do risco hidrológico será direcionado à Conta de Energia de Reserva (Coner), instituída pelo Decreto 6.353/08.

Por assumir o risco, as geradoras serão compensadas com um prazo adicional nos contratos de concessão pelo tempo necessário para amortizar o montante. Sem a MP, a maior parte da conta seria transferida para as tarifas, em consequência das decisões judiciais já concedidas, que estão isentando as hidrelétricas da responsabilidade pela maior parte dos valores.

Também serão exigidos investimentos em "reserva de capacidade específica" das empresas com energia vendida no ACR que aderirem à repactuação, a ser definida pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do Ministério e Minas e Energia. A diferença entre os custos com a contratação dessa energia de reserva e as receitas dela provenientes poderá ser compensada também com a prorrogação de concessões por até 15 anos.
RomboDados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram um rombo de R$ 10,3 bilhões nas contas do setor, em 2015. Desse total, R$ 4,65 bilhões são para usinas com contratos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e R$ 5,65 bilhões para a energia direcionada ao mercado livre (ACL).

Os cálculos excluem cerca de um terço da energia gerada pelas hidrelétricas brasileiras, pela usina de Itaipu e por usinas com concessões já renovadas e com risco hidrológico bancado pelos consumidores.

Tramitação
A MP 688/15 será analisada por uma comissão mista, formada por deputados e senadores. Depois, seguirá para votação nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MPA abre prazo de 60 dias para recurso contra RGP cancelado

Pescadores de todo Brasil que tiveram os registros anulados poderão ter situação revista
RGP canceladoBrasília – O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) abriu prazo de 60 dias para aqueles pescadores que tiveram o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) cancelados em 2014 possam entrar com recurso administrativo para rever a anulação do documento. O interessado deverá preencher o formulário do recurso e apresentar na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFPAs).
A critério do MPA, por meio das SFPAs, o deferimento do recurso solicitado poderá ser condicionado a resultado de entrevista pessoal com o interessado para coleta de informações complementares julgadas pertinentes, por servidor, com assinatura do requerente e a identificação do entrevistador e o respectivo parecer conclusivo.
Texto: Da redação
 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

MPA abre chamada para pesquisadores e especialista em recursos pesqueiros

Currículos Lattes devem ser enviados até 10 de agosto

Brasília – O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) abre período de chamada para formação de banco de currículos, visando a possível indicação para integrar o Subcomitê Científico (SCC) dos seguintes Comitês Permanentes de Gestão (CPGs): Camarões Norte e Nordeste; Recursos Demersais e Pelágicos Norte e Nordeste; Recursos Pelágicos Sudeste e Sul; Recursos Demersais Sudeste e Sul (Camarões e Peixes); Recursos Pesqueiros da Bacia Amazônica; Recursos Pesqueiros das Bacias do Norte e Centro-Oeste; Recursos Pesqueiros das Bacias do Nordeste; e Recursos Pesqueiros das Bacias do Sudeste e Sul.
A iniciativa tem o intuito de fortalecer seus quadros e ampliar a qualificação técnica, por meio de rede de pesquisadores e especialistas em recursos pesqueiros. Os Subcomitês científicos são instâncias de assessoramento técnico sobre as medidas de ordenamento e uso sustentável dos recursos pesqueiros e integram os Comitês Permanentes de Gestão do Sistema de Gestão Compartilhada para Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros.
Os interessados, que não serão remunerados, deverão indicar qual o Comitê de interesse, conforme experiência apresentada no seu currículo. As funções exercidas pelos membros dos Subcomitês Científicos que comporão os Comitês Permanentes de Gestão do Sistema de Gestão Compartilhada para Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros não serão remuneradas, sendo as atividades por eles desenvolvidas consideradas de relevante interesse público.
Os candidatos devem enviar Currículo Lattes para o endereço eletrônico sepop@mpa.gov.br, até 10 de agosto de 2015.

Para mais informações, clique aqui.

Texto: Da redação

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

GOVERNO FEDERAL VAI DESTINAR R$ 12 MILHÕES PARA A ESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DA PESCA

Secretário Fábio Hazin anunciou edital para subcomitês científicos dos CPGs



Fabio HazinBrasília – O secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Fábio Hazin, anunciou, na abertura do I Simpósio Internacional sobre Manejo de Pesca Marinha no Brasil: Desafios e Oportunidades, que o MPA investirá R$ 12 milhões nos doze Comitês Permanentes de Gestão (CPGs). “Vamos investir nos 12 CPGs, que haviam sido criados e que estavam apenas no papel, e nos observadores de bordo".
Os CPGs são instâncias nas quais as medidas de manejo recomendadas por especialistas poderão ser discutidas e acordadas entre o setor pesqueiro, governo e sociedade civil. Já observadores de bordo cuidarão da coleta de dados sobre o que cada barco de pesca está capturando e fazem parte da retomada do monitoramento das pescarias, interrompido em escala nacional desde 2008.
Hazin informou que em agosto deve ser publicado um edital público, via CNPq, para retomar trabalhos dos subcomitês científicos dos CPGs. Além disso, estará disponível no site do ministério um convite a pesquisadores nacionais que tenham interesses em participar dos subcomitês científicos. “Jamais vivi um momento como este, com a participação tão expressiva da academia, do setor produtivo e do governo”, destacou.
EVENTO - A gestão da pesca no Brasil, o manejo sustentável da atividade e a conservação de espécies marinhas são alguns dos temas que estarão em debate no I Simpósio Internacional sobre Manejo de Pesca Marinha no Brasil: Desafios e Oportunidades, que ocorre até esta quarta-feira (8), em Brasília. Promovido pela Oceana, organização voltada para o estudo e proteção dos oceanos, o evento reúne especialistas, pescadores, representantes do governo e organizações não governamentais em torno da discussão sobre a pesca excessiva, a destruição de habitats e a gestão científica da pesca, entre outros.
Na abertura do evento, a diretora geral da Oceana no Brasil, Mônica Brick Peres, afirmou que esse é o momento para restabelecer a gestão pesqueira no país, proteger os oceanos, garantir empregos, lucro, peixe e segurança alimentar. “Esse simpósio é uma oportunidade enorme de ter todos aqui para discutir os entraves e as possíveis soluções para a pesca no Brasil. Espero que a gente tire daqui uma identificação dos nossos desafios e problemas”, destacou.
Texto: Da Redação com informações da Oceana
Foto: Divulgação/Illuminati Filmes

quinta-feira, 2 de julho de 2015

NOVA REDUÇÃO DA VAZÃO DO RIO SÃO FRANCISCO TRAZ ENORMES IMPACTOS AMBIENTAIS

Agência Nacional das Águas autorizou a redução de 1.000 m³/s para 900 m³/s
 
Rio São Francisco
Crédito: Google.com.br   
A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou a redução da vazão do Rio São Francisco de 1.000 m³/s para 900 m³/s solicitada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) para manter o volume de água nos reservatórios de Sobradinho e Xingó. A diminuição é válida até o dia 31 de julho e o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco afirma que a medida trará impactos ambientais ainda maiores.
O principal deles é a qualidade do abastecimento das cidades alagoanas localizadas no baixo São Francisco. Segundo Anivaldo Miranda, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, essa redução atende somente às necessidades do setor de produção de energia, uma vez que essa redução é para manter o nível acessível de geração de energia.
A primeira redução da vazão ocorreu de 1.300m³/s para 1.000m³/s no início desse ano. Segundo Miranda, além do abastecimento, a pesca e navegação também ficam comprometidas com a diminuição do volume.
Em alguns pontos do Rio, principal na localidade próxima da foz, não é mais possível o acesso de barcos devido aos bancos de areia. “A situação é dramática. É preciso que seja feito um monitoramento desses impactos ambientais provocados com a vazão mínima”, colocou Miranda.
O presidente do Comitê defende que seja feito uma agenda paralela para que possa ser discutido um novo modelo para geração de energia sem que haja uma dependência grande da Bacia do São Francisco que sofre cada vez mais com a essas reduções. Anivaldo Miranda teme que essa diminuição se estenda até o mês de novembro, quando se inicia o período úmido.
“Essa redução é válida até julho, mas será feito o monitoramento durante esse tempo e isso pode se estender até novembro. Essa é a intenção do setor”, afirmou ele.  
Fonte: http://minutosertao.com.br/noticia

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Helder garante que MPA não poupará esforços para desenvolver a pesca e aquicultura

O ministro recebeu uma comitiva do oeste do Pará e conversou sobre a potencialidade do setor


Hb audiorio tucurui

Brasília – O ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Helder Barbalho, disse, nesta quarta-feira (24), que a fará todo esforço no sentido de ajudar os prefeitos na busca de recursos para desenvolver a pesca e a aquicultura. “A gente está aqui no papel de ajudar os municípios nas suas demandas junto ao Governo Federal”, afirmou. Barbalho recebeu, na sede do MPA, mais de 50 pessoas (entre vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais e senador) vindas de cidades situadas no oeste do Pará, e conversaram sobre as ações do Ministério para essa região.
Helder Barbalho argumentou que o oeste do Pará tem um grande potencial para o desenvolvimento da aquicultura, principalmente quando as usinas de Belo Monte e Tapajós estiverem em pleno funcionamento. “Quando ficarem prontas, obedecendo à legislação, poderemos usar os lagos formados, que serão Águas da União, para o cultivo de peixes”, explicou.
Segundo o ministro, as ações que ele vem desenvolvendo frente à pasta já começam a surtir efeito. Helder Barbalho citou o exemplo do Mato Grosso do Sul, onde todos os entraves legais foram vencidos, e o Estado já atraiu investidores internacionais.  “Os sul-mato-grossenses perceberam a oportunidade de um bom negócio ao acrescentar a aquicultura e conseguirem atrair um empreendimento aquícola de US$ 51 milhões. Isso poderá ser replicado no Pará“, destacou.
Texto: Da Redação

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

GABINETE DO VICE-PREFEITO DE CANINDÉ GASTOU MAIS QUE A SECRETARIA DE ÁGUA E MEIO AMBIENTE DO MUNICIPIO EM 2014.

A vice-prefeitura, também gastou mais que a Secretaria Municipal de Trabalho e desenvolvimento do município
O prefeito de Canindé do São Francisco, o Pastor Heleno,  gastou mais de R$ 400 mil reais com despesas do Gabinete do Vice-Prefeito no ano de 2014. o Portal da transparência do Tribunal de contas do Estado de Sergipe, mostra com clareza as despesas das  secretarias e órgãos públicos municipais de Canindé.
 
O Gabinete do Vice-prefeito, gastou mais que a Secretaria Municipal de Água e Meio-ambiente do Município,  segundo as informações passadas para o TCE-SE, A Vice-Prefeitura em 2014, gastou R$ 408.389,45, muito mais que a Secretaria Municipal de Água e Meio-ambiente, que só gastou R$216.115,87, e a Secretaria Municipal do Trabalho e desenvolvimento, que só gastou R$ 207.096,68, enquanto isso milhares de pessoas estão desempregadas e os pescadores e o Meio-ambiente totalmente desprezados.
fonte: tce.se.gov.br
           
Unidade Gestora: PREFEITURA MUNICIPAL DE CANINDE DE SAO FRANCISCO
Ano: 2014
Mês: TODOS


OBSERVAÇÕES:

COLUNA "DESPESA EMPENHADA(R$)"
DESPESA EMPENHADA NO MÊS + REFORÇOS NO MÊS - ANULAÇÕES NO MÊS

COLUNA "DESPESA PAGA(R$)"
DESPESA PAGA NO MÊS - ESTORNOS DE PAGAMENTOS NO MÊS



CÓDIGOUNIDADE ORÇAMENTÁRIADESPESA EMPENHADA(R$)DESPESA PAGA(R$)
050057CONTROLADORIA GERAL DO MUNICIPIO 627.136,62622.554,25
050058COORD. DE LICITACAO E CONTRATOS DA ADMINISTRACAO 440.716,11424.298,41
050059COORDEN. DE ARTICUL.POLIT.E ASSUDESPESAS POR UNIDADE ORÇAMENTÁRIANTOS PARLAMENTARES 1.225.083,681.212.325,86
050061COORDENADORIA DE COMUNICACAO 804.971,47793.046,11
050060COORDENADORIA DE TRANSPORTES 1.678.561,871.660.130,71
050067FUNDO MAN.E DES.EDUC.BASICA E DE VAL.PROF.EDUCACAO 22.456.135,5322.456.135,53
050056PROCURADORIA GERAL DO MUNICIPIO 1.844.597,401.840.949,17
050069SECRETARIA MUNIC. DE OBRAS E SERVICOS PUBLICOS 8.196.512,508.084.860,41
050064SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRACAO 8.370.404,248.185.162,22
050065SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA 8.204.947,238.001.650,68
050072SECRETARIA MUNICIPAL DA AGUA E DO MEIO AMBIENTE 216.115,87216.115,87
050070SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA 555.677,26547.647,75
050066SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO 16.272.152,2016.000.404,33
050063SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANCAS 3.044.889,192.979.991,32
050074SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO 598.076,55586.329,69
050071SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO 2.477.541,712.390.928,08
050073SECRETARIA MUNICIPAL DO TRAB. E DO DESENVOLVIMENTO 207.096,68207.096,68
050068SECRETARIA MUNICIPAL DOS ESPORTE 818.285,69789.433,63
034044SUPERINTENDENCIA MUN. DE TRANSITO E TRANSPORTE 335.948,34318.571,39
050062VICE - PREFEITURA 408.389,45408.389,45
TOTAL 78.783.239,5977.726.021,54

HISTÓRIA DE CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO - SERGIPE

A história do município está vinculada ao morgado de Porto da Folha. A princípio chama-se Canindé, depois Curituba para denominar-se finalmente, Canindé do São Francisco pela Lei nº 890 de 11 de janeiro de 1958. O território teve sua penetração através do rio Curituba em 1629, para atender ao espírito de cobiça das bandeiras.

No fim do século passado só havia quatro fazendas no território, quando Francisco Cardoso de Brito Chaves ( Coronel Chico Porfírio) comprou ao capitão Luiz da Silva Tavares o referido morgado construindo nele a sede da fazenda e um curtume de couro em sociedade com o Coronel João Bernardes de Brito, chegando o mesmo a ser mecanizado, fato que contribuiu para formação do povoado. Pela Lei estadual nº 368, de 7 de novembro de 1899 o povoado foi elevado à sede de Distrito de Paz, lei posteriormente revogada até que o Decreto-Lei nº 69, de 28 de março de 1938 restabeleceu a condição de sede de distrito. A Lei estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953 elevou o povoado à cidade e sede do município de Curituba, o qual foi instalado em 6 de fevereiro de 1955. Canindé fazia parte da sesmaria de 30 léguas de terras, concedidas aos Burgos - família da Bahia chefiada pelo desembargador Cristóvão Burgos e Contreiras - que lhes foi doada em 1629 pelo governador de Pernambuco, D. João de Souza. Essas mesmas terras pertenceram depois ao Morgado de Porto da Folha, instituído por Antônio Gomes Ferrão Castelo Branco. Conforme registro na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, nos tempos do Brasil Colonial o território de Canindé foi devassado pela cobiça das bandeiras.
 
Mas, por causa da seca que sempre castigou toda a região sertaneja, os primeiros desbravadores acabaram perdendo o interesse pelas terras, apesar da grandeza do Rio São Francisco. No final do século XIX, naqueles arredores existiam apenas quatro fazendas: Cuiabá, Brejo, Caiçara e Oroco. Foi quando Francisco Cardoso de Britto Chaves, conhecido como coronel Chico Porfírio, resolveu investir nas terras. Comprou uma grande propriedade ao capitão Luiz da Silva Tavares - onde posteriormente foi implantada a sede antiga de Canindé -, construiu sua residência e fundou também o Curtume Canindé, em parceria com o coronel João Fernandes de Brito.
 
Mais tarde o curtume virou uma indústria mecanizada que atraiu inúmeros trabalhadores, aumentando a quantidade de moradias do lugarejo. Na Canindé de Cima havia algumas taperas pertencentes aos pescadores João e José Alves, Ota, José de Terto, Libório, Antônio Fininho, Neco de Carlota e a outras famílias. Na de Baixo, onde foi implantado o curtume, surgiram várias casas, transformando a povoação numa das mais importantes da beira do Velho Chico. Sua emancipação Em 1936, a povoação já contava com 120 casas e uma capela. Por isso ganhou a condição de 2º Distrito de Paz de Porto da Folha.
 
Dois anos depois, através da lei nº 69, de 28 de março, passava à condição de vila. Por volta de 1940, o curtume foi desativado, causando enorme prejuízo à vila, mas não impediu sua caminhada para a emancipação, que aconteceu no dia 25 de novembro de 1953, através da lei nº 525-A. A lei 377, de 31 de dezembro de 1943, havia mudado o nome do lugarejo para Curituba - atual nome de um povoado do município - para evitar a pluralidade de nomes no país. Isso contrariou a população, mas em 1958 a lei nº 890, de 11de janeiro, devolveu ao município seu nome de origem indígena, que significa ararae papagaio, que passou a se chamar Canindé do São Francisco. Gentílico: canindense

Economia e turismo

As principais receitas municipais provêem da agricultura (milho, tomate, feijão, quiabo e goiaba ), pecuária (bovinos, caprinos e ovinos), avicultura (galináceos) e da atividade turística na região da Hidrelétrica de Xingó. 7

Um dos pilares da economia do município é o turismo. O Vale dos Mestres, com vegetação intocada, cânions e cavernas com pinturas rupestres datadas de 3 mil anos, além das rochas em formatos que lembram animais e figuras humanas, é uma das atrações.8

Referências

  • Prefeito eleitos no Sergipe. Página visitada em 22/01/2013.

  • Divisão Territorial do Brasil Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 11 de outubro de 2008.

  • IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Visitado em 5 dez. 2010.

  • Censo Populacional 2010 Censo Populacional 2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Visitado em 10 de Dezembro de 2012.

  • Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). Visitado em 26 de agosto de 2013.

  • Produto Interno Bruto dos Municípios 2006-2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 11 dez. 2010.

  • Projeto Cadastro da Infra-Estrutura Hídrica do Nordeste, Diagnóstico do Município de Canindé de São Francisco-SE, 2002.

  • Conheça as belezas naturais de Canindé de São Francisco (SE) - Via Brasil, 3 de abril de 2010 (visitado em 9-4-2010)
    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Canind%C3%A9_de_S%C3%A3o_Francisco