CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO -SERGIPE

sexta-feira, 24 de julho de 2015

MPA abre chamada para pesquisadores e especialista em recursos pesqueiros

Currículos Lattes devem ser enviados até 10 de agosto

Brasília – O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) abre período de chamada para formação de banco de currículos, visando a possível indicação para integrar o Subcomitê Científico (SCC) dos seguintes Comitês Permanentes de Gestão (CPGs): Camarões Norte e Nordeste; Recursos Demersais e Pelágicos Norte e Nordeste; Recursos Pelágicos Sudeste e Sul; Recursos Demersais Sudeste e Sul (Camarões e Peixes); Recursos Pesqueiros da Bacia Amazônica; Recursos Pesqueiros das Bacias do Norte e Centro-Oeste; Recursos Pesqueiros das Bacias do Nordeste; e Recursos Pesqueiros das Bacias do Sudeste e Sul.
A iniciativa tem o intuito de fortalecer seus quadros e ampliar a qualificação técnica, por meio de rede de pesquisadores e especialistas em recursos pesqueiros. Os Subcomitês científicos são instâncias de assessoramento técnico sobre as medidas de ordenamento e uso sustentável dos recursos pesqueiros e integram os Comitês Permanentes de Gestão do Sistema de Gestão Compartilhada para Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros.
Os interessados, que não serão remunerados, deverão indicar qual o Comitê de interesse, conforme experiência apresentada no seu currículo. As funções exercidas pelos membros dos Subcomitês Científicos que comporão os Comitês Permanentes de Gestão do Sistema de Gestão Compartilhada para Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros não serão remuneradas, sendo as atividades por eles desenvolvidas consideradas de relevante interesse público.
Os candidatos devem enviar Currículo Lattes para o endereço eletrônico sepop@mpa.gov.br, até 10 de agosto de 2015.

Para mais informações, clique aqui.

Texto: Da redação

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

GOVERNO FEDERAL VAI DESTINAR R$ 12 MILHÕES PARA A ESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DA PESCA

Secretário Fábio Hazin anunciou edital para subcomitês científicos dos CPGs



Fabio HazinBrasília – O secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Fábio Hazin, anunciou, na abertura do I Simpósio Internacional sobre Manejo de Pesca Marinha no Brasil: Desafios e Oportunidades, que o MPA investirá R$ 12 milhões nos doze Comitês Permanentes de Gestão (CPGs). “Vamos investir nos 12 CPGs, que haviam sido criados e que estavam apenas no papel, e nos observadores de bordo".
Os CPGs são instâncias nas quais as medidas de manejo recomendadas por especialistas poderão ser discutidas e acordadas entre o setor pesqueiro, governo e sociedade civil. Já observadores de bordo cuidarão da coleta de dados sobre o que cada barco de pesca está capturando e fazem parte da retomada do monitoramento das pescarias, interrompido em escala nacional desde 2008.
Hazin informou que em agosto deve ser publicado um edital público, via CNPq, para retomar trabalhos dos subcomitês científicos dos CPGs. Além disso, estará disponível no site do ministério um convite a pesquisadores nacionais que tenham interesses em participar dos subcomitês científicos. “Jamais vivi um momento como este, com a participação tão expressiva da academia, do setor produtivo e do governo”, destacou.
EVENTO - A gestão da pesca no Brasil, o manejo sustentável da atividade e a conservação de espécies marinhas são alguns dos temas que estarão em debate no I Simpósio Internacional sobre Manejo de Pesca Marinha no Brasil: Desafios e Oportunidades, que ocorre até esta quarta-feira (8), em Brasília. Promovido pela Oceana, organização voltada para o estudo e proteção dos oceanos, o evento reúne especialistas, pescadores, representantes do governo e organizações não governamentais em torno da discussão sobre a pesca excessiva, a destruição de habitats e a gestão científica da pesca, entre outros.
Na abertura do evento, a diretora geral da Oceana no Brasil, Mônica Brick Peres, afirmou que esse é o momento para restabelecer a gestão pesqueira no país, proteger os oceanos, garantir empregos, lucro, peixe e segurança alimentar. “Esse simpósio é uma oportunidade enorme de ter todos aqui para discutir os entraves e as possíveis soluções para a pesca no Brasil. Espero que a gente tire daqui uma identificação dos nossos desafios e problemas”, destacou.
Texto: Da Redação com informações da Oceana
Foto: Divulgação/Illuminati Filmes

quinta-feira, 2 de julho de 2015

NOVA REDUÇÃO DA VAZÃO DO RIO SÃO FRANCISCO TRAZ ENORMES IMPACTOS AMBIENTAIS

Agência Nacional das Águas autorizou a redução de 1.000 m³/s para 900 m³/s
 
Rio São Francisco
Crédito: Google.com.br   
A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou a redução da vazão do Rio São Francisco de 1.000 m³/s para 900 m³/s solicitada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) para manter o volume de água nos reservatórios de Sobradinho e Xingó. A diminuição é válida até o dia 31 de julho e o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco afirma que a medida trará impactos ambientais ainda maiores.
O principal deles é a qualidade do abastecimento das cidades alagoanas localizadas no baixo São Francisco. Segundo Anivaldo Miranda, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, essa redução atende somente às necessidades do setor de produção de energia, uma vez que essa redução é para manter o nível acessível de geração de energia.
A primeira redução da vazão ocorreu de 1.300m³/s para 1.000m³/s no início desse ano. Segundo Miranda, além do abastecimento, a pesca e navegação também ficam comprometidas com a diminuição do volume.
Em alguns pontos do Rio, principal na localidade próxima da foz, não é mais possível o acesso de barcos devido aos bancos de areia. “A situação é dramática. É preciso que seja feito um monitoramento desses impactos ambientais provocados com a vazão mínima”, colocou Miranda.
O presidente do Comitê defende que seja feito uma agenda paralela para que possa ser discutido um novo modelo para geração de energia sem que haja uma dependência grande da Bacia do São Francisco que sofre cada vez mais com a essas reduções. Anivaldo Miranda teme que essa diminuição se estenda até o mês de novembro, quando se inicia o período úmido.
“Essa redução é válida até julho, mas será feito o monitoramento durante esse tempo e isso pode se estender até novembro. Essa é a intenção do setor”, afirmou ele.  
Fonte: http://minutosertao.com.br/noticia